quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Coluna do Deka May do Jornal Diário do Sul (quinta, 3/09/2009)

Crescimento interior
"A finalidade do crescimento interior é fazer com que cada um de nós viva num mundo melhor, e isto se consegue evoluindo. A evolução amplia a nossa capacidade de compreensão não só quanto a nós mesmos, mas também quanto a tudo que nos rodeia. Aumenta a capacidade de percepção de nosso mundo interno e externo".

Mensagem
"Um homem de moral não fica no chão: levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima".

Pobre caseiro
“Levantar o braço e apontar algo de errado é um dever do cidadão. O caseiro Francenildo Costa tomou esse rumo. Relatou em 2006 as idas e vindas do então ministro da Fazenda, Antônio Palocci, a uma mansão na qual lobistas se refestelavam em Brasília.
A partir daí, deu tudo errado para Francenildo. Foi perseguido pelo Estado brasileiro. Teve seu sigilo bancário quebrado. Três anos se passaram. A ação movida por ele contra a Caixa Econômica Federal continua sem solução. Ao mesmo tempo, Palocci já está livre, leve e solto, absolvido pela Justiça.
Esse episódio concluído pelo Supremo Tribunal Federal tem vários ângulos. O mais saliente, do ponto de vista político e eleitoral, é Lula ter reabilitado um de seus quadros de elite. O outro aspecto é o conservadorismo do STF ao não enxergar indícios suficientes para processar Palocci. Mas o efeito mais relevante da decisão do STF é desestimular cidadãos interessados em participar da vida pública. Tome-se o caso do momento no mundinho político de Brasília, a reunião nebulosa e pendente de confirmação entre Dilma Rousseff e Lina Vieira. Qual a chance de um motorista, secretária ou assessor de baixo escalão se animar e contar a verdade? Se tiverem juízo, todos ficarão calados.
Essa foi a lição ministrada pelo STF a caseiros, mordomos, secretárias e motoristas de poderosos: tomem cuidado. Suas palavras não valem nada. Terão efeito nulo se desejarem relatar alguma impostura. Todos vocês correm o risco de terem suas vidas devassadas. Na Justiça local prevalecerá a tradição lusitana, ibérica e obcecada por provas irrefutáveis e cabais para dar início a um processo. Na última sexta-feira, a Praça dos Três Poderes estava vazia, apesar de outro escândalo acabar de ser sepultado. É compreensível ninguém protestar. Tornou-se arriscado exercer a cidadania nestes tempos pós-Francenildo”. Recebi este relato via e-mail e, por achar válido e interessante, passei adiante. Cabe ao leitor (a) fazer sua avaliação.

Uma gente hospitaleira
“Bom dia. Meu nome é Gracielle. Eu e meu marido não tínhamos o hábito de ler jornal até começarmos a ler a sua coluna. Somos de Curitiba, dia 15 completamos um ano nessa cidade e montamos uma vulcanizadora. Tivemos uma ótima acolhida por parte de todos desta cidade, sentimos uma diferença enorme, pois estávamos acostumados à individualidade da cidade de onde viemos. Suas matérias são interessantes e nos dão ânimo todos os dias. Parabéns”. E eu, claro, fico feliz, pela gentileza recebida e principalmente por saber que posso eu estar aqui diariamente ajudando e dando ânimo a muitos dos nossos leitores e leitoras. Agradeço também em nome de todos os tubaronenses de bem, que sabem como ninguém receber e adotar aqueles que escolhem nossa cidade para morar. E isso é muito legal...

Carta ao editor
Um frequentador de igreja escreveu para o editor de um jornal e reclamou dizendo:“Estou cansado de ir à igreja! Não faz sentido ir à igreja todos os domingos”. “Eu tenho ido à igreja por 30 anos e durante este tempo ouvi uns 3.000 sermões. Mas em todos esses anos não consigo lembrar de nenhum sermão... Acho que estou perdendo meu tempo e os pastores e padres estão desperdiçando o seu tempo pregando sermões!” Esta carta iniciou um grande debate na coluna “Cartas ao Editor”. Isso durou semanas e semanas, recebendo e publicando cartas sobre o assunto. Até que alguém escreveu o seguinte: “Prezado editor, eu estou casado já há 30 anos. Durante este tempo minha esposa deve ter cozinhado umas 32.000 refeições. Mas na minha vida inteira não consigo me lembrar do cardápio de nenhuma das 32.000 refeições que a minha esposa fez. De uma coisa eu sei: todas elas me nutriram e deram a força que eu precisava para fazer o meu trabalho. Se a minha esposa não tivesse me dado estas refeições, hoje eu estaria fisicamente morto. Da mesma maneira, se eu não tivesse ido à igreja para alimentar minha fome espiritual, hoje eu estaria espiritualmente morto”.

Contaminados
Não há quem não use os tais carrinhos de supermercado. Então, leia esta informação assustadora. Carrinhos de mercadorias são considerados uma das mais importantes ferramentas para os supermercados. Eles ajudam nas compras e a transferi-las para a área dos estacionamentos. Mas você tem ideia dos perigos que acompanham estes carrinhos? Um estudo conduzido pela Coreia do Sul mostrou resultados inesperados referentes a ferramentas públicas que causam contaminação e transmissão de bactérias. O estudo constatou que as barras destes carrinhos nas lojas são as que mais contêm bactérias, entre os objetos que são frequentemente manuseados pelas pessoas, e que os metais sanitários dos banheiros públicos não são tão contaminados como se pensa. Estudos provaram a presença de mais de um milhão de germes em somente uma barra de um carrinho de supermercado. A razão? Banheiros públicos são limpos e desinfetados regularmente, enquanto que os carrinhos não. Para sua proteção: lave bem as mãos após uma compra no supermercado, especialmente as mãos dos seus filhos. Se possível, use algum bactericida para limpar e desinfetar a barra do carrinho antes de usá-lo. Então, tá aí a dica.

Fonte: http://www.diariodosul.com.br/colunistas/deka.htm