Falar e agir
"Agir, eis a inteligência verdadeira. Serei o que quiser. Mas tenho que querer o que for. O êxito está em ter êxito, e não em ter condições de êxito. Condições de palácio tem qualquer terra larga, mas onde estará o palácio se não o fizerem ali? Fernando Pessoa
Mensagem
"O objetivo de quase todas as preces é conseguir um adiantamento na base das boas intenções". Robert Brault
Vida longa ao Rei
O Brasil há tempos se livrou da monarquia, mas sempre foi chegado num rei. Até segunda ordem, temos dois! O primeiro foi Pelé, e quase ao mesmo tempo Roberto Carlos também foi empossado. E vêm eles aí usufruindo de 40 anos de reinado. Pelé vive a viajar, é o nosso embaixador, tão conhecido no mundo quanto os Beatles e Jesus Cristo - como diria John Lennon. Mas eis, enfim, o que eu queria dizer. Na tarde do último sábado o rei Roberto Carlos virou atração principal do tal Caldeirão do Huck. Olha, acho eu que desde os tempos do seu Abelardo Barbosa, vulgo Chacrinha, o filho da dona Laura não aparecia em um programa de TV no sábado à tarde. No domingo até vai lá, agora, num sábado? Mas o fato é que o rei da MPB mudou o foco, e mais do que nunca precisa se popularizar. É isso aí! O popular se despopularizou! Ou seja, o rei deixou, por obra do próprio descaso, de cair no gosto popular. Quem não aparece não é lembrado – e a venda de shows e discos mingua. Roberto Carlos é o maior arrecadador de direitos autorais da história deste país, mas há muito tempo as vendas de seus discos despencaram, e seus shows, fora quando bem patrocinados, são inviáveis comercialmente. Quem foi rei nunca perde a majestade, diz o velho ditado, mas se deixar de ser popular, o pobre rei será destronado. Vida longa ao rei...
O significado
Três franceses estavam tentando definir o que quer dizer “savoir-faire.” “Bem, se eu chegar em casa e encontrar minha mulher com outro homem e disser: “Desculpem”, se sair, isso é savoir-faire – disse o primeiro. “Nada disso” – replicou o segundo marido. – Se eu chegar em casa e encontrar minha mulher com outro homem e disser: “Desculpem, por favor não parem!!!” – isso é que será savoir-faire. “Ao contrário” - falou o terceiro. “Se eu chegar em casa e encontrar minha mulher com outro homem e disser: “Desculpem, por favor não parem!”, e o sujeito conseguir continuar, então ele é quem tem um "savoir-faire.”
O malabarista
Um malabarista é mandado parar pela polícia quando se dirigia para o seu próximo show: “Para que servem estas facas que você está carregando?” – pergunta o policial. “Sou malabarista! E elas fazem parte do meu número”. “Ah é!?” – diz o policial, muito desconfiado. “Então me mostre como é que é!” O malabarista sai do carro e começa a atirar e a apanhar as facas para o alto. Nisso passa um outro carro com dois sujeitos, que observam e comentam: “Tá vendo! Ainda bem que a gente não bebeu! Olha só o teste que a polícia agora anda fazendo!”
As queridas avós
Alunos de uma pequena escola primária de uma pequena cidade na Itália tinham que dizer em uma redação quem eram suas avós. Olha o que alguns deles responderam: “Minha avó tem um corpo pesado, pesado demais para as suas pernas”. “Minha avó cozinha, faz bolos e não trabalha”. “Minha avó se assusta muito, e quando o vovô guia ela diz: “Cuidado, cuidado!” “A maior parte das avós são casadas com os avôs”. “A avó é a mãe de nossa mãe ou o “pai” do nosso pai!” “A avó é quem ajuda quando, por exemplo, nossa mãe não tem que estar em dois lugares ao mesmo tempo”. “Quando estão muito felizes, elas choram!”
Sem protecionismo
Respondendo ao questionamento do leitor Roberto Andrejczuk sobre uma suposta proteção ao bairro Oficinas nas páginas policiais do DS, não há qualquer intenção de omitir a violência registrada nesta comunidade. O que acontece é que as informações divulgadas são baseadas nos boletins gerados pela Polícia Militar ou Polícia Civil. Na ocorrência de trocas de tiros na antiga praça da Love Story na última semana, os registros apontavam que o crime havia ocorrido na rua Silvio Cargnin, no bairro Monte Castelo. Realmente o local pertence ao bairro Oficinas, mas nos documentos oficiais gerados pelos policiais constava a outra comunidade. O Beco da Valdete também pertence a Oficinas.
Discursos trocados
Acho que Lula e Obama estão dando discursos trocados. Da forma como falam, mais parece que o primeiro discursa para os norte-americanos e o segundo para os brasileiros. Durante as comemorações do Dia da Independência dos Estados Unidos, Barack Obama disse que o país vive um momento delicado, uma séria crise, mas que a economia voltará, dentro em breve, ao normal. Garantiu ainda que os sistemas de saúde e educação sofrerão enormes reformas, para dar ainda melhores condições de vida ao seu povo. Enquanto isso, Luiz Inácio, quando fala do Brasil para os brasileiros, diz que a crise da marola passou longe, que nunca na história deste país tanto foi realizado, que a economia vive dias de glória e que o país virou um canteiro de obras. E ainda, respira fundo e dispara: o povo não passa mais fome, a democracia, mesmo com todas estas baixarias e roubalheiras, está consolidada e aqueles que reclamam do governo são invejosos e agourentos. Viram como é que é? Eles lá estão em crise e vivem num país carente de muitos ajustes e reformas, enquanto, nós aqui, estamos vivendo dias de plenitude e glória. Tudo é uma questão do ângulo que se vê, ou do ponto de vista de cada um. Ou melhor, quase tudo...
fonte: http://www.diariodosul.com.br/colunistas/deka.htm
"Agir, eis a inteligência verdadeira. Serei o que quiser. Mas tenho que querer o que for. O êxito está em ter êxito, e não em ter condições de êxito. Condições de palácio tem qualquer terra larga, mas onde estará o palácio se não o fizerem ali? Fernando Pessoa
Mensagem
"O objetivo de quase todas as preces é conseguir um adiantamento na base das boas intenções". Robert Brault
Vida longa ao Rei
O Brasil há tempos se livrou da monarquia, mas sempre foi chegado num rei. Até segunda ordem, temos dois! O primeiro foi Pelé, e quase ao mesmo tempo Roberto Carlos também foi empossado. E vêm eles aí usufruindo de 40 anos de reinado. Pelé vive a viajar, é o nosso embaixador, tão conhecido no mundo quanto os Beatles e Jesus Cristo - como diria John Lennon. Mas eis, enfim, o que eu queria dizer. Na tarde do último sábado o rei Roberto Carlos virou atração principal do tal Caldeirão do Huck. Olha, acho eu que desde os tempos do seu Abelardo Barbosa, vulgo Chacrinha, o filho da dona Laura não aparecia em um programa de TV no sábado à tarde. No domingo até vai lá, agora, num sábado? Mas o fato é que o rei da MPB mudou o foco, e mais do que nunca precisa se popularizar. É isso aí! O popular se despopularizou! Ou seja, o rei deixou, por obra do próprio descaso, de cair no gosto popular. Quem não aparece não é lembrado – e a venda de shows e discos mingua. Roberto Carlos é o maior arrecadador de direitos autorais da história deste país, mas há muito tempo as vendas de seus discos despencaram, e seus shows, fora quando bem patrocinados, são inviáveis comercialmente. Quem foi rei nunca perde a majestade, diz o velho ditado, mas se deixar de ser popular, o pobre rei será destronado. Vida longa ao rei...
O significado
Três franceses estavam tentando definir o que quer dizer “savoir-faire.” “Bem, se eu chegar em casa e encontrar minha mulher com outro homem e disser: “Desculpem”, se sair, isso é savoir-faire – disse o primeiro. “Nada disso” – replicou o segundo marido. – Se eu chegar em casa e encontrar minha mulher com outro homem e disser: “Desculpem, por favor não parem!!!” – isso é que será savoir-faire. “Ao contrário” - falou o terceiro. “Se eu chegar em casa e encontrar minha mulher com outro homem e disser: “Desculpem, por favor não parem!”, e o sujeito conseguir continuar, então ele é quem tem um "savoir-faire.”
O malabarista
Um malabarista é mandado parar pela polícia quando se dirigia para o seu próximo show: “Para que servem estas facas que você está carregando?” – pergunta o policial. “Sou malabarista! E elas fazem parte do meu número”. “Ah é!?” – diz o policial, muito desconfiado. “Então me mostre como é que é!” O malabarista sai do carro e começa a atirar e a apanhar as facas para o alto. Nisso passa um outro carro com dois sujeitos, que observam e comentam: “Tá vendo! Ainda bem que a gente não bebeu! Olha só o teste que a polícia agora anda fazendo!”
As queridas avós
Alunos de uma pequena escola primária de uma pequena cidade na Itália tinham que dizer em uma redação quem eram suas avós. Olha o que alguns deles responderam: “Minha avó tem um corpo pesado, pesado demais para as suas pernas”. “Minha avó cozinha, faz bolos e não trabalha”. “Minha avó se assusta muito, e quando o vovô guia ela diz: “Cuidado, cuidado!” “A maior parte das avós são casadas com os avôs”. “A avó é a mãe de nossa mãe ou o “pai” do nosso pai!” “A avó é quem ajuda quando, por exemplo, nossa mãe não tem que estar em dois lugares ao mesmo tempo”. “Quando estão muito felizes, elas choram!”
Sem protecionismo
Respondendo ao questionamento do leitor Roberto Andrejczuk sobre uma suposta proteção ao bairro Oficinas nas páginas policiais do DS, não há qualquer intenção de omitir a violência registrada nesta comunidade. O que acontece é que as informações divulgadas são baseadas nos boletins gerados pela Polícia Militar ou Polícia Civil. Na ocorrência de trocas de tiros na antiga praça da Love Story na última semana, os registros apontavam que o crime havia ocorrido na rua Silvio Cargnin, no bairro Monte Castelo. Realmente o local pertence ao bairro Oficinas, mas nos documentos oficiais gerados pelos policiais constava a outra comunidade. O Beco da Valdete também pertence a Oficinas.
Discursos trocados
Acho que Lula e Obama estão dando discursos trocados. Da forma como falam, mais parece que o primeiro discursa para os norte-americanos e o segundo para os brasileiros. Durante as comemorações do Dia da Independência dos Estados Unidos, Barack Obama disse que o país vive um momento delicado, uma séria crise, mas que a economia voltará, dentro em breve, ao normal. Garantiu ainda que os sistemas de saúde e educação sofrerão enormes reformas, para dar ainda melhores condições de vida ao seu povo. Enquanto isso, Luiz Inácio, quando fala do Brasil para os brasileiros, diz que a crise da marola passou longe, que nunca na história deste país tanto foi realizado, que a economia vive dias de glória e que o país virou um canteiro de obras. E ainda, respira fundo e dispara: o povo não passa mais fome, a democracia, mesmo com todas estas baixarias e roubalheiras, está consolidada e aqueles que reclamam do governo são invejosos e agourentos. Viram como é que é? Eles lá estão em crise e vivem num país carente de muitos ajustes e reformas, enquanto, nós aqui, estamos vivendo dias de plenitude e glória. Tudo é uma questão do ângulo que se vê, ou do ponto de vista de cada um. Ou melhor, quase tudo...
fonte: http://www.diariodosul.com.br/colunistas/deka.htm
