quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Coluna Deka May do Jornal Diário do Sul (quinta-feira, 13/08/2009)

Bares e Restaurantes
Proprietários destes estabelecimentos em Tubarão acusaram nos últimos dias uma baixa considerável no número de clientes. Aliás, toda atividade comercial, que já vinha sofrendo com a crise, sofre agora também com a tal gripe. Haja perseverança...

Mensagem
Se adquirires um amigo, adquire-o na provação, não confies nele tão depressa. Pois há amigos em certas horas que deixarão de o ser no dia da aflição.

Quem pagará a conta?
“Bom-dia, Deka, tudo bom? Antes de tudo gostaria de transmitir um abraço de meu pai, Precideu, a seu pai, a quem muito ele tem apreço. Ao ler sua coluna hoje, como faço todas as manhãs, fiquei surpreso com o e-mail de três leitoras indignadas pois estão sendo “obrigadas” a trabalhar, enquanto todo mundo está em casa. Poxa vida! Entendo que passamos por um momento de tremenda crise por conta da Gripe H1N1, que assola nossa cidade com “impressionantes” seis casos confirmados. Porém, também é verdade que acabamos de começar a reerguer nossa economia após uma crise financeira que quase quebrou nosso país.. Será que pará-lo por 3, 7 ou 15 dias não vai simplesmente nos colocar nas mãos dos bancos? Sim, porque se uma empresa simplesmente parar, não há como fazer dinheiro aparecer, a não ser com empréstimos conseguidos com estes... Ou então faço uma proposta a essas leitoras: se ficarmos esses dias parados os colaboradores aceitam simplesmente perder esses dias? Falo por nossa empresa, que perdeu muito com a crise e ainda sentimos pesados reflexos causados por ela, e se pararmos por uma única semana quebramos. E quem pagará a conta? Novamente, os palhaços desse país, que carregam uma carga tributária violenta nas costas e quase sempre são os “culpados” pela situação do Brasil. Às vezes penso qual a razão para esses “palhaços” darem a cara à tapa, sustentar um país de corruptos, criar empregos e movimentar essa máquina se somos sempre os que primeiro apanham? Um forte abraço e não desista, Deka, pois precisamos de mais gente como você. Grégori Rigotti”.

A polêmica continua
“Bom-dia, Deka May. Sobre a nota “Calamidade em Tubarão”, vou discordar veementemente da opinião formada por outros leitores. Ora, vê-se que desde o apagão de Florianópolis, onde praticamente a população inteira da ilha de Florianópolis não tinha à disposição a eletricidade, hoje um item básico para praticamente todos os cidadãos se atravessava à ponte em direção a Floripa Continental ou São José para buscar conforto (elétrico) e mantimentos frescos em supermercados e, de toda forma, longe do caos que tinha se estabelecido na ilha. A suspensão do atendimento no comércio e nos supermercados de Tubarão, numa atitude unilateral, vai levar os nobres amigos e vizinhos tubaronenses para as cidades próximas, em especial Capivari de Baixo e às praias de Jaguaruna e Laguna, onde muitos têm residência extemporânea e não precisam se ausentar de maneira distante da cidade de Tubarão. Mais importante é oferecer condições de manter um ambiente ventilado no comércio e nos supermercados e um espaço facilitado, onde as pessoas possam fazer a higienização das mãos com água corrente e sabão líquido ou álcool gel. Seja isso em Tubarão, Laguna, Capivari de Baixo ou Jaguaruna. Raphael Ramos Silva - Laguna/SC”. E o espaço aqui continua aberto...

O paraíso sitiado
Durante muitos anos trabalhei na conhecida rua Hercílio Luz, no Centro de Florianópolis. Era um local seguro, onde eventualmente havia uma ou outra queixa de roubo, vandalismo ou outros tipos de ações marginais. Eis que esta semana ouvi os reclames de que o local vive uma séria crise de segurança, onde os comerciantes estão evitando manter seus negócios abertos a partir de determinados horários, tamanho os riscos de assaltos. Nossa Capital cresceu muito, ficou ainda mais glamourosa, mas tal situação, infelizmente, atraiu e fomentou, na mesma proporção, a atividade criminosa. É o paraíso rodeado de tubarões...

Rumo a Laguna
Dizia-me um amigo que a praia do Mar Grosso, em Laguna, vive esta semana um clima de verão. Muitos tubaronenses estão, de forma preventiva, unindo o útil ao agradável. O motivo é simples: fugir dos possíveis riscos de pegar a tal gripe. Tubarão virou destaque na mídia nacional, outra vez, por uma triste situação. Mas certamente haveremos de superar este momento, sem maiores danos. E, queira Deus, sem muitos prejuízos.
Contra e a favor Ninguém de nós gostaria de estar vivendo esta delicada situação pela qual estamos passando. Principalmente o prefeito de Tubarão, Manoel Bertoncini. Ontem encontrei uma senhora na loja da Claro, em frente ao hospital, que fez questão de demonstrar todo o seu descontentamento com o decreto baixado pelo prefeito. E eu, claro, pacientemente ouvi as suas pertinentes colocações. Mas ao final, fiz questão de dizer: “Além de prefeito, Manoel é médico – isso potencializa a responsabilidade dos seus atos. Não quer ele, em hipótese alguma, nos prejudicar, quer apenas nos dar garantias. Evitar, com certeza, um mal maior”. As críticas até valem, mas que sejam comedidas e sensatas. É isso...

Síndrome de cachorro
Essa é boa! Nos Estados Unidos, um jovem de 26 anos foi preso porque latiu para um cão policial, de acordo com reportagem do jornal americano “Kalamazoo Gazette”. O Departamento de Polícia de Three Rivers informou que, após um agente deixar o cachorro no carro patrulha, o jovem se aproximou e começou a atormentar o animal com latidos e gritos. Segundo o relatório policial, os gritos deixaram o animal “muito agressivo”. O jovem foi detido acusado de atormentar um cão policial e de conduta contrária à ordem pública.

Fonte: http://www.diariodosul.com.br/colunistas/deka.htm