sábado, 15 de agosto de 2009

Coluna Deka May do Jornal Diário do Sul (sábado, 15/08/2009)

Festas fechadas
Em épocas de reclusão, tem gente que resolveu fazer as tais festinhas em casa, apenas para amigos e conhecidos. O problema é que, dependendo do número de pessoas, é grande o risco de contágio. Na quinta, um casal de amigos convidou algumas pessoas, que chamaram mais outras e, no final, eram mais de 20 pessoas dançando, bebendo, festando, etc. Aparentemente, ninguém estava gripado...

Mensagem
"De um tecido mal feito, nunca se faz um vestido perfeito".

Abre ou fecha?
“Cara Giseane, ao ler seu e-mail na sexta-feira pela manhã, através da coluna do Deka, tive como 1ª reação, e natural, a raiva. Raiva por ter sido mal interpretado e julgado por alguém que não me conhece. Mas depois, com mais calma, percebi o que realmente aconteceu: fui mal interpretado, e o sentimento de raiva acabou sumindo. Giseane, minha preocupação jamais será o “lucro a todo custo”. Tanto é que isolamos nossa área de produção e ninguém, ninguém mesmo tem acesso a ela sem que sejam as pessoas que aqui trabalham. Os casos suspeitos entre o nosso pessoal, como está largamente orientado, estão sendo dispensados para não ocorrer uma contaminação em massa. Durante o dia, diversas vezes as atividades são paradas para que nossos colaboradores lavem as mãos e façam uso do álcool gel. Quando falei em “impressionantes” seis casos, não se tratam de casos onde as pessoas morreram, pois se você acompanhar diariamente o Diário do Sul, verá que os casos confirmados são realmente seis em Tubarão, e uma morte confirmada. Uma vida jamais pode ser reposta, e nada justifica arriscá-la, porém, acredito que você saiba que a gripe comum mata muito mais todos os anos aqui em Tubarão do que a Influenza H1N1 já matou. Foi isso que tentei transmitir. E minha ideia principal foi a mesma do sr. Raphael R. Silva, que nos lembrou do apagão na Capital. Se tudo parar, o caos será infinitamente maior. E eu não menti quando disse que se pararmos uma única semana, quebramos. Aí o problema seria explicar aos nossos mais de 30 colaboradores que, neste caso, estariam sem emprego e desamparados. Você não concorda que só agravaria a situação? E, como nós, muitas empresas estão com problemas e não suportariam cessar suas atividades. A minha intenção era esclarecer que a situação, que já é caótica, poderia ficar muito pior ao suspender totalmente as atividades na cidade. Mas como disse, tenho plena certeza de que fui mal interpretado por você, e espero ter eliminado em sua mente a imagem de carrasco que ficou pelo e-mail de ontem. Agradeço a você, Deka, pelo direito de resposta. Um forte abraço! Grégori Rigotti”. E pelo jeito o debate continua... e a gente mostra!!!

Opinião pública
“Boa tarde, Deka May. Primeiramente quero parabenizá-lo por sua coluna, que está diariamente aberta à opinião pública. Fiquei um tanto inconformada com a opinião do sr. Grégori Rigotti em sua coluna na quarta-feira. Não quero, com certeza, tirar a razão de quem é comerciante ou empresário nesta cidade. No entanto, acredito que as leitoras que sugeriram a paralisação do comércio tinham certa razão. De que adianta paralisar as escolas e creches se as mães trabalhadoras do comércio - que, diga-se de passagem, é o setor mais forte em nossa cidade e que emprega em grande maioria mulheres, estas que também são mães - se elas não têm onde deixar seus filhos; e quando não os levam para seus empregos, correm o risco de levar a doença para dentro de seus lares. Falo por mim como mãe, que prefiro ter três dias a menos no salário no fim do mês a ter que ver meu filho ou alguém da minha família doente. É claro que tudo depende do ponto de onde você olha, no entanto, a saúde sempre deve vir primeiro. Creio que não serão dois ou três dias que levantarão a economia. Mas repito: tudo é uma questão de ponto de vista! Um grande abraço. Gisele Rosa”. A gente recebe os e-mails e, por respeito e obrigação, repassa aos leitores...

Estupro
A partir de agora autores de estupro contra maiores de 14 anos e menores de 18 anos serão punidos com penas que variam de oito a 12 anos de prisão. Atualmente, a pena varia de seis a 10 anos. A pena será aumentada em até 50% quando for praticado por alguém que deveria proteger e cuidar da criança. Essa mesma regra vale para o crime que gerar gravidez. Se a vítima contrair doença sexual, a pena sofrerá um acréscimo de um sexto à metade do tempo de condenação. Esta nova lei foi recentemente sancionada. Acho eu que, mesmo assim, ainda é muito pouco...
Visita ao blog Alguns bons leitores e leitoras já estão acessando o dekamay.blogspot.com. A coisa está só começando e, na medida do possível, estaremos aperfeiçoando e melhorando, com ideias e sugestões mais esta boa forma de interação. Outra novidade é o blog sobre política, entre outros coisas do gênero, do amigo e também colunista do DS Matheus Madeira. Aos interessados, é só acessar www.matheusmadeira.com, ou ainda www.twitter.com/matheusmadeira. É isso aí...

Fonte: http://www.diariodosul.com.br/colunistas/deka.htm